Adele ouviu tantas vezes aqueles suspiros que ansiavam por Mathias Popa que, um dia, tomou uma decisão: iria procurar o tal homem que era o seu avô. Estivesse vivo ou morto. Partiu em direcção ao guarda-fatos, àquela caixa de cartão onde se guardam memórias, para ver se encontrava alguma pista. E isso resumia-se a um cartão onde podia ler-se: «Eurídece! Eurídece!» e, no verso, o nome: Mathias Popa. Outro cartão, de um restaurante italiano, tinha um simples «amo-te» escrito a tinta permanente.
Tal como deve ser escrito o amor:
a tinta permanente.
Este livro é como um puzzle, um labirinto. Houve vezes que me perdi na história, e outras que ela própria me agarrou. Gostei muito!
Sem comentários:
Enviar um comentário