20 de setembro de 2012

A boneca de Kokoschka





Adele ouviu tantas vezes aqueles suspiros que ansiavam por Mathias Popa que, um dia, tomou uma decisão: iria procurar o tal homem que era o seu avô. Estivesse vivo ou morto. Partiu em direcção ao guarda-fatos, àquela caixa de cartão onde se guardam memórias, para ver se encontrava alguma pista. E isso resumia-se a um cartão onde podia ler-se: «Eurídece! Eurídece!» e, no verso, o nome: Mathias Popa. Outro cartão, de um restaurante italiano, tinha um simples «amo-te» escrito a tinta permanente. 

Tal como deve ser escrito o amor:
a tinta permanente.


Este livro é como um puzzle, um labirinto. Houve vezes que me perdi na história, e outras que ela própria me agarrou. Gostei muito!


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