17 de janeiro de 2013

Sana





«...durante o verão de 1977, falei com um rapaz de doze anos, um verdadeiro prodígio na viola, que nascera cego. Perguntei-lhe se o que ele via diante dele era uma verdadeira escuridão uniforme. «Vejo exactamente a mesma coisa que tu vês com as tuas mãos», disse ele.
Esta resposta deixou-me espantado, mas também me deu esperança. Ao fim e ao cabo, há tantas coisas para além da nossa compreensão. Talvez haja até uma vida depois da morte e nos faltem os sentidos para saber como será e como parece - ou sequer para imaginarmos devidamente. Para tal, teríamos de ser capazes de «ver» com as mãos....»





Gostei. Essencialmente por ser um relato verídico, e por ser Richard Zimbler. Mas não é um livro mágico que queira voltar a ler daqui a uns anos! Apesar de tudo, é uma história que cativa, e que mostra como uma uma guerra marcou a vida das personagens principais. Para mais...é só ler!


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